domingo, 24 de março de 2019

Reclamação Bancen ao Banco do Brasil!



Sou Francilangela Lopes Pinheiro Clarindo, cliente do Banco do Brasil da Agência de Messejana 1295-5 Conta Corrente 108495-X. No dia 22/03/2019 dirigi-me à agência para desbloquear meu cartão. Logo de cara, ao chegar na agência, percebi a rampa bloqueada. Não havia ninguém para me dizer algo. Então passei por ela, mesmo com o bloqueio, porque não podia usar escada. Eu estava com um problema no ligamento do joelho direito e não podia forçar muito, Havia acabado de receber autorização do médico para pisar. Então solicitei cadeira de roda, que foi negada porque eu não podia deixar minha carteira de identidade por precisar apresentá-la no guichê de atendimento. Eu já havia me identificado como cliente daquela agência e recebido a senha. Então tive que ir com as muletas que eu portava, passo a passo, devagar, por toda a agência, até chegar ao local de atendimento. Ao ser atendida, solicitei do atendente que falasse ao gerente a minha insatisfação. Como se não bastasse, ao voltar, solicitei novamente a cadeira para me dirigir ao táxi, pois agora estava com minha identidade livre. Foi negado então meu acesso pela rampa. Porque ela estava bloqueada. Eu disse que não podia usar escada. O funcionário disse que eu tinha que ir de escada. Então levantei da cadeira, fiquei de muleta e disse que ia sim usar o acesso, porque não podia usar escada. Comecei a chorar! O funcionário não me permitiu usar o celular para chamar o táxi. Eu estava na área dos caixas. Eu disse que não podia sair da agência só para usar o celular. Então ele permitiu. Ao ver meu choro, outros clientes vieram prestar auxílio. O próprio funcionário ficou mais ameno e resolvei ajudar, e não prejudicar. Levou-me à rampa, eu me baixei na cadeira de rodas, consegui passar mesmo com a obstrução. Levou-me ao táxi, um UBER, que já me esperava. Nossa! Fiquei indignada! Fui altamente desrespeitada enquanto portadora de mobilidade reduzida e ainda por cima em tratamento do ligamento do joelho. A agência está com uma política totalmente equivocada, e deve rever seus conceitos. O que me disseram foi que a rampa estava em conserto e que eu estava sozinha, por isso não podia usar a identidade do acompanhante, prática usual do estabelecimento. Ainda acho que não se justifica a forma como fui tratada, totalmente indiferente ao meu problema. Resolvi então postar esta reclamação ao BANCEN. Obrigada!

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Entre Quatro Paredes - Prefácio por Márcia Maria Luconi

Prefácio
Por Márcia Maria Luconi

Muitas pessoas passam por obstáculos, muitas destas pessoas nestes obstáculos estacionam, sentindo tanta pena de si mesmo, que se esquecem dos que as amam e sofrem por elas, tornam-se egoístas e depressivas, o Pai proporciona-lhes saídas abrindo pequenas frestas fazendo a luz passar por estas frestas, mas elas sem fé e sem amor pela vida simplesmente viram às costas para a luz.

Outras pessoas tentam enfrentar os obstáculos, agarram-se ao facho de luz, mas desistem quando percebem que não é tão fácil, desistem porque acham que devido ao obstáculo que enfrentam, elas deveriam ser privilegiadas por Deus.

Mas existe um número pequeno de pessoas que ao se depararem com o obstáculo, não sentem pena de si mesmo, sentem sim uma fé imensa e um amor verdadeiro pelos que estão a sua volta, e ao perceberem o pequeno facho de luz agarram-se a ele bravamente, muitas vezes ao vencerem uma etapa aparece outra bem mais difícil, mas a cada etapa vencida elas se fortificam em sua fé e em seu amor. Sabem que nada é o acaso, que nos acontecimentos mais corriqueiros da vida existe o propósito Maior do Criador, então além de passarem bravamente pelas duras provas de fé e amor elas também passam através de sua luta a mensagem Divina, o Pai nunca nos abandona, somos nós que O abandonamos, mas Ele em sua Misericórdia Divina e Infinita Bondade está sempre esperando que nos agarremos ao pequeno facho de luz, para que Ele possa operar a nosso favor.

Francilangela faz parte deste pequeno grupo, ela hoje já é vitoriosa, venceu os obstáculos, venceu a si mesma, conseguiu visualizar o lado positivo de tudo o que lhe aconteceu, e neste livro ela deixa a sua mensagem, ela leva a todos que enfrentam obstáculos, sejam grandes ou pequenos, a certeza da vitória, lembrando que nem sempre que perdemos é sinal de derrota, pelo contrário é sinal que devemos rever as nossas atitudes e nosso eu interior e então partirmos para a nossa grande vitória.

Um livro que vale a pena ser lido, compreendido e sua mensagem deve ficar dentro de nós, para jamais esquecermos que enquanto há VIDA, devemos como guerreiros de luz lutar por ela, tendo a fé como couraça e o amor como espada.

Boa leitura,
Luconi

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Marcia Maria Luconi, revisora e escritora.

Com a palavra, a autora do prefácio:

Sou Márcia Maria Luconi, formada em Ciências Contábeis o que não tem nada a ver com o que faço, nem com o que já fiz, dei aulas da quinta a oitava série de Português e Matemática, Português eu dava as aulas de reforço das turmas. Fui auxiliar de coordenação do colegial, isto em São Paulo, depois aqui na Baixada Santista entrei para a Prefeitura de Praia Grande e trabalhei como administrativa até o acidente que depois das tromboses me obrigou a me afastar.
Sou casada tenho três filhos, dois casados, quatro netos, a minha terceira filha é a raspinha de tacho, está com 17anos agora e eu com os cabelos em pé, imagine que meu neto mais velho tem 14 anos, vó e mãe ao mesmo tempo não dá, então trato a minha raspinha com o mesmo dengo dos netos, e me dou mal.
Tenho 57 anos, nasci em São Paulo, filha de pais maravilhosos, que eram demais, mas o mais importante é que eram gente em todo sentido da palavra. E sempre em suas vidas agiram nos dando exemplos vivos de FÉ e AMOR.
Acima de tudo eu acredito em Deus e no Mestre Jesus, e acredito mesmo que não deveria ter separação religiosa, as doutrinas religiosas para mim são filosofias, idéias, pensamentos de cada um, pois cada um lê a bíblia e sente e vê de uma forma, cada um dentro do seu entendimento que Deus lhe deu. Para mim o que vale é a exemplificação do amor, do amor universal, fraterno, aquele que Jesus tanto pregou e o mais importante exemplificou a vida toda.
Meus blogs:

http://textoscontextosereflexoes.blogspot.com.br
http://mensagensdepazamorefe.blogspot.com.br
http://preceserezas.blogspot.com.br
http://espiritismoeumbanda.blogspot.com.br

"Cordas", animação. Legendas em português (Ative as legendas)


Acessibilidade é tudo!

 
Acessibilidade é tudo!
 
 
 
Hoje fiquei muito chateada, muito mesmo. Fui a uma clínica odontológica com meu filho e não pude acompanhá-lo à consulta. Isto porque simplesmente havia uma enorme escada, totalmente inacessível para mim, que tive uma lesão medular e como sequela tenho mobilidade reduzida. Eu até quis subir, mas minha mãe não deixou, dizendo que eu iria me prejudicar. Mas mesmo assim tive vontade de ir, degrau por degrau, lentamente, dentro do meu ritmo, subir e tirar minhas dúvidas com a dentista. Estava apreensiva com algumas questões e eu mesma gostaria de ter perguntado porque minha mãe, na melhor das intençoes, não lembra de tudo que quero saber ou até mesmo pode não conhecer um ou outro detalhe. Dito e feito, quando desceu havia algumas coisas que esqueceu de perguntar ou que não soube responder. Enfim, o drástico desta história, o que me deixou extremamente chateada, foi não poder ter acompanhado meu filho de 6 anos ao dentista. Pode? Sim, e daí se tenho mobilidade reduzida, este não é o problema. O problema é não ter espaço para mim onde chego. O problema é ser lembrada a todo momento de que tenho mobilidade reduzida porque se os ambiente fossem adequados para mim, com certeza eu nem me lembraria. Mas, infelizmente, colocam como única opção para uma clínica de odontopediatria um espaço de difícil acesso até para quem é “normal” (não que eu seja anormal, claro), porque meu filho mais velho diz ser realmente ruim as escadas que levam aos consultórios. E olha que, ao ligar para a central de atendimento para falar sobre o caso e sugerir uma solução ainda me interpelaram se uma criança não pode subir uma escada. Ora, crianças estão sempre com alguém por perto. Imaginem uma senhora com qualquer problema no joelho ir a esta clínica, com certeza seria muito ruim. Ou mesmo uma jovem mãe, sem problema algum no joelho ou qualquer órgão do corpo, mas com um bebê nos braços naquela escada, horrível. E nem avisam. E nem vão alterar porque fui informada de que anotariam a sugestão, mas que não havia nenhuma previsão de mudança. Sinceramente, fiquei indignada. Acessibilidade é tudo, é necessária e extremamente importante para que pessoas com qualquer problemas físico, por menor que seja, não se sintam mal por não poder acompanhar uma pessoa sua em uma clínica, ou mesmo coisa pior porque, certamente, muito acontece neste mundo de meu Deus aos que estão fora dos padrões ditados pela sociedade. Lembro de uma vez ter que ficar em pé durante uma consulta com minha mãe que estava com pressão alta. Já muito cansada, encostei-me no leito em que ela estava tomando medicação. A enfermeira mandou-me levantar e aí, putz, fui ao chão. Assustada, a jovem interrogou-me sobre o que acontecera e minha mãe afirmou que eu não suportava muito tempo em pé. Só então ela permitiu que eu sentasse no leito. Outro fato lamentável. Para qualquer pessoa, ficar em pé durante horas é insuportável. Vamos lá, sociedade, levantem a bandeira deste descaso porque acessibilidade é tudo.


Francilangela Clarindo